DESENVOLVIMENTO

Visão geral do desenvolvimento

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Imagens © João Barra Góias


A desenvolvimento – aqui não tomado na vertente do desenvolvimento científico e tecnológico - prossegue através do enquadramento com os temas estratégicos, que definem pontos de partida e linhas de actuação, nomeadamente os seguintes:

TE3 – Desenvolvimento Humano & Comunitário
TE4 – Turismo & Negócios
TE5 – Gestão & Infraestruturas

As actividades devem, subsidiariamente e sempre que possível e de forma adequada, interligarem-se com as actividades de ciência e tecnologia realizadas no departamento de UC&DT, visando promover um enquadramento geral da acção interligando várias partes de forma harmoniosa, de modo a que uns resultados impactem noutros.

As actividades, quando não pontuais ou esporádicas, são implementadas por projectos de desenvolvimento realizados por Grupos de trabalho, liderados por um coordenador.

Um aspecto importante destas actividades é a ligação ao território e à sociedade, especificamente as pessoas, as famílias, e as comunidades locais, permitindo criar um polo de desenvolvimento local assente nos seguintes pilares:

1 - Divulgar
Divulgação da informação e das realidades locais.

2 - Sensibilizar
Sensibilização para os temas prementes.

3 - Educar
Educação para o desenvolvimento sustentável.
Educação para a conservação da natureza e a biodiversidade.
Educação para o empreendedorismo.

4 - Agir
Formação e treino profissionalizante.
Voluntariado.


 

"inspirar e orientar as pessoas na preservação e melhoria do meio ambente"


Fotografia © João Barra Góias

Informação, educação e treino.

"A transição para o desenvolvimento sustentável exige uma mudança nas atitudes públicas quanto ao que é um uso aceitável da natureza. Isto só poderá acontecer se as pessoas tiverem as informações, competências e organizações adequadas para compreender e lidar com as questões da biodiversidade. Os governos e a comunidade empresarial precisam de investir no pessoal e na formação, e precisam de apoiar organizações, incluindo organismos científicos, que possam tratar e aconselhar sobre as questões de biodiversidade.

Precisamos também de um processo de educação pública a longo prazo para provocar mudanças nos comportamentos e estilos de vida e para preparar as sociedades para as mudanças necessárias à sustentabilidade. Uma melhor educação sobre a biodiversidade cumpriria um dos objectivos estabelecidos na Convenção."

Sustaining life on Earth: How the Convention on Biological Diversity promotes nature and human well-being,
© Secretariado da Convenção sobre a Diversidade Biológica, Abril 2000


Fotografia © João Barra Góias

O que posso fazer
em relação à biodiversidade?

"Embora os governos devam desempenhar um papel de liderança, outros sectores da sociedade precisam de ser activamente envolvidos. Afinal, são as escolhas e as acções de milhares de milhões de indivíduos que determinarão se a biodiversidade será ou não conservada e utilizada de forma sustentável.

Numa época em que a economia é uma força dominante nos assuntos mundiais, é mais importante do que nunca ter empresas voluntariamente envolvidas na protecção ambiental e na utilização sustentável da natureza. Algumas empresas têm receitas muito superiores às de países inteiros e a sua influência é imensa. Felizmente, um número crescente de empresas decidiu aplicar os princípios do desenvolvimento sustentável às suas operações. Por exemplo, várias empresas florestais – muitas vezes sob intensa pressão de boicotes ambientais – passaram do cortar a raso para formas menos destrutivas de colheita de madeira.

 

Cada vez mais empresas também têm encontrado formas de obter lucro e ao mesmo tempo reduzir os seus impactos ambientais. Elas encaram o desenvolvimento sustentável como uma garantia de rentabilidade a longo prazo, de fundamentação de um melhor nome e imagem junto do público em geral, e de obtenção de um positivo reconhecimento por parte dos seus parceiros de negócios, funcionários e consumidores.

As comunidades locais desempenham um papel fundamental, pois são os verdadeiros “gestores” dos ecossistemas em que vivem e, portanto, têm um grande impacto sobre eles. Muitos projectos foram desenvolvidos com sucesso nos últimos anos, envolvendo a participação das comunidades locais na gestão sustentável da biodiversidade, muitas vezes com a valiosa assistência de ONG e organizações intergovernamentais.

Finalmente, o decisor final em matéria de biodiversidade é o cidadão individual. As pequenas escolhas que os indivíduos fazem têm um grande impacto porque é o consumo pessoal que impulsiona o desenvolvimento, que por sua vez utiliza e polui a natureza. Ao escolher cuidadosamente os produtos que compram e as políticas governamentais que apoiam, o público em geral pode começar a orientar o mundo para o desenvolvimento sustentável. Os governos, as empresas e outros têm a responsabilidade de liderar e informar o público, mas, em última análise, são as escolhas individuais, feitas milhares de milhões de vezes por dia, que mais contam."

Sustaining life on earth
How the Convention on Biological Diversity promotes nature and human well-being

© Secretariado da Convenção sobre a Diversidade Biológica, Abril 2000.